O prognóstico, em geral, independe do tipo histológico, embora pacientes com adenocarcinomas apresentem prognóstico discretamente melhor quando comparados aos carcinomas de células escamosas (HOWLADER et al., 2017).
Entre os fatores de risco envolvidos na etiologia do câncer de esôfago, destacam-se a síndrome de Barret – decorrente de refluxo gastroesofágico crônico – e a síndrome tilose hereditária – um distúrbio autossômico caracterizado por hiperceratose palmoplantar.
Em comum com os demais cânceres de origem digestória, os padrões dietéticos são de relevante importância, sendo considerado que a ingestão de bebidas quentes, dietas pobres em frutas e vegetais frescos, o aumento do consumo de alimentos em conserva, de churrasco, o consumo de álcool e de fumo, bem como o fator obesidade, estão associados ao aumento do risco.
O tratamento vai depender da localização do tumor, assim como a sua extensão no esôfago e possíveis metástases para linfonodos e outros órgãos. A cirurgia, quando possível, é a principal modalidade com intenção de cura. Porém a radio e quimioterapia podem ser utilizadas antes ou após.