câncer de cólon

10 fatores de risco para o câncer de cólon

O câncer de cólon é um dos tipos mais incidentes na população brasileira, sendo, inclusive, uma das principais neoplasias que levam o paciente ao óbito. Em 2018, foram constatados 17.380 novos casos da doença em homens e 18.980 em mulheres, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Para que você visualize melhor a gravidade da doença, esses números a colocam no terceiro lugar entre os mais incidentes em homens, no ano de 2018. Entre as mulheres, apenas o câncer de mama esteve na frente da doença em novos diagnósticos, no mesmo ano.

Com relação aos óbitos, o câncer colorretal esteve em quarto lugar entre os mais fatais no público masculino (8.163 mortes). Entre as mulheres, a enfermidade esteve no terceiro lugar (8.533 mortes). Esses dados são do Sistema de Informação sobre Mortalidade do ano de 2015.

Os números indicam a gravidade da doença, que nem sempre é reconhecida pela população, principalmente pela falta de informações sobre os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento.

Neste artigo, temos o objetivo de informar sobre os meios de prevenção desse tumor. Continue lendo para ajudar a si mesmo e a sua família!

O que é o cólon?

O cólon faz parte do tubo digestivo, correspondendo à maior porção do intestino grosso, localizada entre o ceco e o reto. Sua função é finalizar a digestão e a extração de nutrientes dos alimentos ingeridos. 

No processo de digestão, que se inicia já na boca, os alimentos são parcialmente digeridos no estômago e, logo depois, pelo intestino delgado. O intestino grosso é o órgão onde a digestão termina, e aquilo que não foi aproveitado pelo organismo ganha a forma sólida (as fezes), que é eliminado pelo ânus.

Essa porção do intestino grosso ainda se divide em quatro partes: ascendente, transverso, descendente e sigmoide. A sigmoide é sua última parte e tem ligação com o reto, local em que há maior incidência do câncer colorretal. 

Quando existe a presença de tumor nessa região, os pacientes costumam se queixar dos seguintes sintomas:

  • sangue nas fezes;
  • diarreia alternada com prisão de ventre;
  • dor ou desconforto no abdômen;
  • fraqueza;
  • anemia;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • mudança na forma das fezes;
  • massa abdominal sensível à palpação.

O que causa o câncer de cólon?

São diversos os fatores de risco para o desenvolvimento desse câncer, como veremos a seguir:

  1. – idade acima dos 50 anos;
  2. – histórico familiar da doença;
  3. – sobrepeso e obesidade;
  4. – consumo de carnes processadas, como mortadela, linguiça, salsicha, bacon, peito de peru defumado e salame;
  5. – excesso de carne vermelha no cardápio;
  6. – tabagismo;
  7. – alcoolismo;
  8. – histórico de doenças inflamatórias no intestino (retocolite ulcerativa ou doença de Crohn);
  9. – exposição à radiação ionizante;
  10. – sedentarismo.

É preciso estar atento às condições que favorecem o aparecimento do câncer de cólon e buscar o auxílio de um médico especialista ao perceber algum dos sintomas mencionados.


Quer saber mais?
Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião oncológico no Rio de Janeiro!

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Hérnias da Parede Abdominal

Ocorrem devido às malformações ou fragilidade adquiridas durante a vida. Neste local, por aumento da pressão intra-abdominal, o conteúdo peritoneal se projeta para o exterior, causando a hérnia. Geralmente, as hérnias são móveis, podendo ser reduzidas. Em algumas situações tornam-se presas (encarceradas), podendo inclusive sofrer isquemia (estranguladas).

Cálculos da Vesícula Biliar

A litíase das vias biliares, também conhecida como "pedra na vesícula", atinge de 10 a 20% da população. Por um desequilíbrio bioquímico na bile - que fica armazenada e concentrada na vesícula biliar - cálculos de tamanhos variados podem se formar. Esses podem ser assintomáticos, causar dores de intensidade variada e complicações mais sérias - como colecistite, colangite e pancreatite.