câncer de estômago

19 fatores de risco para o câncer de estômago

O câncer de estômago, ou câncer gástrico, é o terceiro tipo mais frequente entre os homens e o quinto entre as mulheres, no Brasil. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) demonstram que, em 2018, houve mais de 21 mil novos casos da doença, sendo 13.540 em homens e 7.750 em mulheres. 

Ainda de acordo com o Instituto, mais de 14 mil óbitos ocorreram no ano de 2015 em decorrência da enfermidade. Desse total, houve 9.132 mortes masculinas e 5.132 femininas. A doença atinge principalmente pessoas acima dos 50 anos (65% dos casos), sendo mais frequente entre os homens entre 60 e 70 anos. 

O câncer de estômago é dividido em adenocarcinoma (95% dos casos), linfomas (3%) e sarcomas (2%), sendo o último tipo considerado muito raro. 

Em geral, os diagnósticos de câncer de estômago vêm caindo ao longo dos anos, mas a mortalidade pela doença ainda é alta.

Diagnóstico do câncer de estômago

Geralmente, o câncer gástrico é identificado após o paciente buscar ajuda médica, devido à verificação de alterações no corpo. Os principais sintomas que levam o paciente até o consultório médico são:

  • perda de peso sem causa aparente;
  • falta de apetite;
  • fadiga;
  • sensação de estômago cheio;
  • vômitos (com presença de sangue, em alguns casos);
  • náuseas;
  • refluxo;
  • indigestão;
  • dor na parte superior do abdômen;
  • desconforto abdominal persistente;
  • sangue nas fezes;
  • fezes escurecidas e com forte odor;
  • massa no abdômen, sensível à palpação;
  • aumento do tamanho do fígado;
  • nódulo ao redor do umbigo.

Tais sintomas também podem indicar outras doenças gástricas, mas é essencial buscar ajuda para garantir a detecção precoce da doença.

O médico fará a análise clínica do paciente e investigará os sinais por meio de exames laboratoriais ou radiológicos. O diagnóstico definitivo é feito por meio de endoscopia digestiva alta, que permite a visualização do esôfago e do estômago. Pelo exame, o médico também realiza a retirada de tecido para análise laboratorial das células.

A investigação pode ser continuada, caso o exame laboratorial demonstre a presença de células malignas no tecido retirado.

Fatores de risco do câncer de estômago

Existem diversos fatores de risco para o desenvolvimento do tumor gástrico – hereditários e não hereditários. Conheça alguns deles a seguir.

  1. Infecção gástrica pela bactéria Helicobacter pylori;
  2. idade avançada;
  3. gênero masculino;
  4. obesidade ou sobrepeso;
  5. dieta pobre em vegetais;
  6. excesso de sal ou consumo de alimentos conservados em sal;
  7. consumo de alimentos defumados e em conserva;
  8. água de poços com alta concentração de nitrato;
  9. tabagismo;
  10. alcoolismo;
  11. gastrite atrófica crônica;
  12. metaplasia intestinal da mucosa gástrica;
  13. anemia perniciosa;
  14. pólipo adenomatoso do estômago;
  15. gastrite hipertrófica gigante;
  16. histórico familiar da doença;
  17. exposição à radiação ionizante;
  18. exposição a agrotóxicos;
  19. exposição a compostos químicos da produção de borracha, como benzeno, óleos minerais, zinco e alcatrão de hulha.

O acompanhamento médico preventivo é essencial para evitar complicações do câncer de estômago. Manter hábitos alimentares saudáveis também é essencial para prevenir o surgimento de células malignas, que podem desenvolver o tumor gástrico. Lembre-se sempre de buscar o auxílio de um especialista!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião oncológico no Rio de Janeiro!

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Hérnias da Parede Abdominal

Ocorrem devido às malformações ou fragilidade adquiridas durante a vida. Neste local, por aumento da pressão intra-abdominal, o conteúdo peritoneal se projeta para o exterior, causando a hérnia. Geralmente, as hérnias são móveis, podendo ser reduzidas. Em algumas situações tornam-se presas (encarceradas), podendo inclusive sofrer isquemia (estranguladas).

Cálculos da Vesícula Biliar

A litíase das vias biliares, também conhecida como "pedra na vesícula", atinge de 10 a 20% da população. Por um desequilíbrio bioquímico na bile - que fica armazenada e concentrada na vesícula biliar - cálculos de tamanhos variados podem se formar. Esses podem ser assintomáticos, causar dores de intensidade variada e complicações mais sérias - como colecistite, colangite e pancreatite.